Pacto de Idéias

Agulha.xyz é um site de Arte, Cultura e Pensamento Livre, norteado pela fundamental Liberdade de Expressão. Incondicional. O projeto, iniciado no último mês do ano de 2020, foi ao ar oficialmente no dia 1º de Janeiro de 2021, ainda em meio à maior fraude que a humanidade conheceu, chamada “Pandemia Covid 19”. As mentiras e atos ditatoriais que afrontaram não apenas a verdadeira ciência, mais o próprio sentido de humanidade, separaram ainda mais as pessoas em grupos.

Se antes era de “direita” ou de “esquerda”, numa ação claramente deflagrada a partir de 2013, quando as falcatruas da administração petistas, que tinham sido escaramuçadas e sobrevivido ao Mensalão começaram a vir à tona, com hemorragia de dinheiro público sendo gasta para a realização de uma estúpida, cara e imprudente Copa do Mundo no Brasil, por obra do ex-presidente e ex-futuro-presidiário. Quando perceberam que não tinham mais como esconder a insatisfação pública, com o partido que elegera os três últimos presidentes, iniciaram seu jogo de “nós contra eles”, no claro intuito de dividir e acirrar os ânimos. O que mais ilustra isso, foi a ex-presidente sendo mandada ir tomar no cu, em pleno jogo da Copa do Mundo, que o ParTido tinha como certa a vitória brasileira, o que lhe daria um belo impulso político. O resultado da partida contra a Alemanha não apenas sepultou isso, como despertou a ira petista contra todos aqueles que foram contra suas intenções.

A militância, cujos cérebros vinham sido lavados há anos nos campus e laboratórios de universidades públicas foi sendo alimentada de mais e mais ódio, e a violência dos termos usados contra os inimigos só fez crescer nesses últimos anos. Do “Coxinha”, termo que era usado pejorativamente para designar policiais militares (pelo fato de que seus baixos salários só possibilitavam comer coxinhas em padarias como almoço), termo aliás extremamente pejorativo e preconceituoso (ah, mas quando parte deles, tudo pode), passaram a usar “reaça”, corruptela de reacionário. Por fim, em meados de 2017, com a projeção do atual presidente, identificado com a “direita”, perderam totalmente a timidez e passaram a usar “fascista” a tudo que se movia e não tivesse uma camiseta de um ditador cubano no peito, desconhecendo mesmo o real significado do termo.

Essa mesma militância, com cérebro moído numa máquina de moer carne, passou a tratar com violência, expurgo, isolamento de todos aqueles que eram contrários à essa ideologia, não importando o grau de amizade ou parentesco. Assim se foram amizades de anos, mas claro que isso não importa a quem defende abertamente tiranos como Stalin e Fidel, enquanto paradoxalmente recriminam Hitler, todos criminosos idênticos.

Desde tempos da Ditadura Militar, meados dos anos 1970, trabalho com mídias culturais, desde o mimeógrafo à álcool, passando pela xerox e depois, ainda em 1997, quando a Internet engatinhava, criei um portal enorme que foi muito conhecido e reverenciado nos primeiros anos deste século. O slogan, criado ainda no século passado exprimia bem o intuito: “Liberdade de Expressão e Expressão de Liberdade. A Barata, o tal site durou até 2020, quando foi retirado do ar, mas que há pelo menos dez anos simplesmente se mantinha no ar, sem qualquer interesse, resultado do monopólio das redes sociais, que tomaram todos os flancos e atenções.

Minha última aventura não durou seis meses, embora ainda permaneça no ar por questões contratuais: em Maio de 2020, no auge da “Fraudemia”, resolvi criar um projeto usando as mesmas bases de A Barata, um site que aglutinasse poetas e artistas em geral, num sistema em que cada um colaborasse com partes dos custos. Pensei assim, erroneamente, que ao pagarem as pessoas se sentiriam compelidas a agir, divulgar, comentar. Essa para mim foi a prova mais firme de que nenhum projeto coletivista é possível, pois a vaidade é sempre maior que qualquer coisa. Como em Bardopoeta as pessoas, a maioria ao menos, não tinha os mimos dos “likes”, sabotaram o próprio terreno, que eu arava e cuidava, mas que era necessário cuidados de todos afinal, para que florescesse. Miraram o jardim azul do Facebook, e eu fiquei com gosto de terra na boca.

Acontece que não sou de jogar a toalha, nem a enxada, e não aceito foice e martelo, e decidi dar asas a um projeto sério, onde a verdadeira luta pela liberdade de expressão pudesse ser travada. Nasceu então, como relatado no inicio, o Agulha.xyz, mas desta feita, com um grupo de pessoas afinadas com meu propósito e um mote totalmente definido, e pessoas com perfil social e político claros.

E são eles:
– Autores, a quem chamamos indistintamente de “Colunistas”, têm liberdade de expressão, desde que aceitem a responsabilidade direta pelos seus textos, e sigam os motes básicos:
– Pela livre iniciativa: acreditamos que “os problemas do capitalismo devem ser corrigidos com mais capitalismo, e não menos.”

– Pelo Estado mínimo: acreditamos que o Estado deve interferir o mínimo na Sociedade, e apenas em atividades de segurança, saúde pública e educação, e mesmo assim não com hegemonia.

– O indivíduo, e não o coletivo, deve ser valorizado, e isso inclui o mérito.

– O Conservadorismo é a base, mas não a premissa principal, já que não existe um questionário ou lista de tarefas para ser seguido, a não ser os acima citados;
– Extremismos não são bem-vindos, já que não se combate fogo com fogo, embora não haja qualquer impedimento a responder à altura o que um autor sentir que precisa.

– Sustentação: como numa construção existem pilares fundamentais a suportar, tudo é baseado em dois pares de pilares: Liberdade > Responsabilidade, Direito > Dever. Nada permanece em pé sem isso.

Diante dos fatos ocorridos neste início de ano de 2021, com as “big tech”, que colocaram suas garras de fora, afrontando todas as pessoas que primam pela liberdade, temos em Agulha.xyz um portal de arte cultura, e especialmente pensamento livre.

Barata Cichetto, Criador e Editor de Agulha.xyz
Araraquara, 11/01/2021